terça-feira, 22 de março de 2016

O que Jesus quis dizer quando falou para não dar “aos cães o que é santo”?

Mas mesmo uma leitura superficial do contexto, a qual é a mensagem mais espiritual já transmitida ao homem, mostra que Jesus não se refere a cães de estimação ou porcos literais. Sua mensagem é claramente espiritual. Jesus usa animais aqui, como em outros lugares, para representar as características espirituais de certas pessoas. Do mesmo modo, ele chamou Herodes de raposa (Lucas 13:32) e os fariseus de “serpentes, raça de víboras” (Mateus 23:33).
Seus seguidores frequentemente foram chamados de ovelhas (João 10:27). Esta prática é comum em outros livros da Bíblia, também. Pessoas teimosas e sem entendimento são comparadas a cavalos e mulas (Salmo 32:9). Líderes que abusam das suas posições são chamados de lobos (Atos 20:29; Ezequiel 22:27) e leões (Sofonias 3:3). O diabo é descrito como leão (1 Pedro 5:8), dragão e serpente (Apocalipse 12:9). O que Jesus queria ensinar quando falou para não dar aos cães o que é santo?
No Velho Testamento, aos sacerdotes era permitido comer de certos sacrifícios oferecidos ao Senhor (Êxodo 29:33; Levítico 2:3). Seria impensável para eles jogarem essa comida sagrada para algum cão vadio. O cão não seria capaz de apreciar o valor disso. Semelhantemente, um porco jamais pode apreciar a beleza e o valor de uma pérola rara. É baseado nestes fatos óbvios que Jesus adverte sobre o erro de jogar o que é sagrado aos cachorros ou porcos.
Seu comentário não se trata da alimentação dos nossos animais de estimação! Há cães espirituais neste mundo, ou seja, pessoas que simplesmente não apreciam o valor das coisas espirituais. Jesus disse que não se deve forçar o evangelho sobre tais pessoas. Por mais que queiramos guiar uma pessoa ao Senhor, não podemos obrigar ninguém a obedecer a Deus. Jesus usou uma linguagem mais clara para falar do mesmo assunto quando enviou os apóstolos para pregar: “Se alguém não vos receber, nem ouvir as vossas palavras, ao sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés” (Mateus 10:14).
Hoje em dia, precisamos fazer a mesma coisa quando ensinamos o evangelho. Para aqueles que estão famintos e sedentos de justiça, devemos dar todas as oportunidades para aprenderem a vontade de Deus. Mas aqueles que já mostraram sua falta de interesse nas coisas espirituais não devem e não podem ser forçados a obedecer. Admoestações constantes, mesmo bem intencionadas, não transformarão um cão em um cordeiro. Precisamos ser cuidadosos aqui. Podemos discernir a atitude de uma pessoa somente depois de tentar lhe ensinar.
Não devemos desistir de alguém antes de lhe dar oportunidade para ouvir o evangelho. Somente Deus sabe o que realmente está no coração. Nós podemos avaliar somente pelos frutos produzidos (Mateus 7:17-20). Este princípio nos ajuda em saber como lidar com familiares e amigos que simplesmente não têm interesse na palavra de Deus. É normal o cristão desejar a salvação das pessoas mais queridas na sua vida, mas nem todas estas pessoas aceitarão a palavra.
Quando percebemos a futilidade dos nossos esforços, deixemos a porta aberta para a pessoa nos procurar, mas vamos oferecer a mesma oportunidade para outras pessoas. Paulo desejava a salvação dos judeus (seus parentes na carne – Romanos 9:1-4), mas viu a rejeição por muitos deles e levou a mensagem do evangelho às pessoas de outras nações (Atos 13:44-49). Uma lição final desta instrução de Jesus: não seja cão ou porco! Mostre para Deus um coração aberto para valorizar e receber sua santa palavra!
Autor: Dennis Allan

Qual deve ser a ordem de prioridades na nossa família?

A Bíblia não traça em apenas uma passagem uma ordem que devemos seguir passo a passo para as prioridades nos nossos relacionamentos. No entanto, ainda podemos depender das Escrituras para aprender os princípios gerais de como dar prioridade aos relacionamentos corretos, na ordem correta. Deus obviamente deve ser o primeiro: Deuteronômio 6:5: “Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força”. Deus é a prioridade número um se todo o coração, alma e força de alguém está comprometido a amá-lO.
Se você é casado, seu cônjuge deve ser a sua próxima prioridade. Um homem casado deve amar sua esposa como Cristo amou a igreja (Efésios 5:25). A primeira prioridade de Cristo – depois da prioridade de obedecer e glorificar ao Pai – foi a Igreja. Aqui está um exemplo que os maridos devem seguir: Deus primeiro, então a sua esposa. Da mesma forma, as esposas devem submeter-se aos seus maridos “como ao Senhor” (Efésios 5:22). Podemos aprender desse princípio que seu marido deve estar em segundo lugar apenas para Deus em sua ordem de prioridades.
Se maridos e esposas estão em segundo lugar apenas para Deus em nossas prioridades, e levando em consideração que o marido e sua esposa são uma só carne (Efésios 5:31), aparenta ser a lógica que o resultado desse relacionamento matrimonial – filhos- deve ser a nossa próxima prioridade. Os pais devem criar filhos que temem a Deus e que vão ser a próxima geração daqueles que amam a Deus de todo o seu coração (Provérbios 22:6; Efésios 6:4), mostrando mais uma vez que Deus deve ser o primeiro em nossa lista de prioridades e que todos os outros relacionamentos devem refletir essa verdade.
Deuteronômio 5:16 nos diz para honrarmos nossos pais para que nossos dias sejam prolongados e para que tudo vá bem aqui na terra. Limite de idade não é especificado, o que nos leva a acreditar que enquanto nossos pais estão vivos, devemos honrá-los. Claro que uma vez que o filho se torna um adulto, ele não tem mais a obrigação de obedecer aos seus pais (Filhos – crianças – , obedecei a vossos pais…), mas não há um limite de idade quando não temos mais o dever de honrar nossos pais. Podemos concluir, portanto, que nossos pais devem ser os próximos na nossa lista de prioridade, depois de Deus, do nosso cônjuge e dos nossos filhos.
Depois dos nossos pais, segue o resto da família (1 Timóteo 5:8) e então outros crentes. Romanos 14 nos diz que não devemos julgar ou desprezar nosso irmão (v.10), nem devemos fazer qualquer coisa que o leve a “tropeçar” ou cair espiritualmente. Muito do livro de 1 Coríntios contém as instruções de Paulo de como a Igreja deve viver em harmonia, amando uns aos outros. Outras exortações que se referem a nossos irmãos e irmãs em Cristo são: “…sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor” (Gálatas 5:13); “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Efésios 4:32); “Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente” (1 Tessalonicenses 5:11); “Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras” (Hebreus 10:24).
Finalmente segue, na nossa lista de prioridades, o resto do mundo (Mateus 28:19), a quem devemos ir e proclamar o Evangelho e entre os quais devemos fazer mais discípulos de Cristo. Em conclusão, a ordem que achamos nas nossas Escrituras para as nossas prioridades deve ser Deus, cônjuge, filhos, pais, parentes, irmãos e irmãs em Cristo e o resto do mundo.
Fonte: Got Questions

Salomão foi salvo, Ou morreu no pecado?

                                     
A Vida de Salomão 

Depois de tantas provações e disciplinas para conseguirem entrar na terra e se estabelecerem, os israelitas começam a experimentar o que significa ser a nação cujo Deus é o Soberano.

Neste livro veremos como o reinado de Israel chega ao ápice com Salomão, constituindo-se política e religiosamente, mas também veremos seus fracassos e como uma nação poderosa se destrói até perder a sua principal herança, a terra prometida.

Os relatos sobre os reis demonstram como os homens são inconstantes em sua busca a Deus e como o fato de ter um rei a frente não significa nada se o mesmo não tiver o temor a Deus. O monarca de Israel devia entender que a sua luta não era somente política, mas principalmente guiar o povo para a verdadeira adoração.

Todas as exortações dos líderes anteriores, como Moisés, Josué e Davi, sobre adorar o Deus Único somente, pareciam demasiadamente repetitivas. Mas esses livros de reis comprovam que tais pregações tinham coerência, pois o povo se afastava muito fácil, seguindo a outros deuses, tornando-se semelhantes aos povos pagãos.

Outro aspecto que será visto é a conseqüência de “brincarem” com o pecado. O povo de Israel, assim como nós, parecia desleixado em muitos momentos e mostravam ter um coração dúbio para obedecerem a Deus, cultuando Javé e ao mesmo tempo deuses como Baal, cujo rito era extremamente sensual.

O autor do livro de Reis é desconhecido e não há nenhuma pista de quem o tenha escrito. Podemos afirmar que existem mais de uma hipótese para a sua elaboração. Se foi obra de um só autor, o mesmo compilou diversas informações registradas nos livros da história dos reis de Israel e no Livro da história dos reis de Judá, ou seja, ele dependeu de outros autores.

Nesta primeira parte estudaremos a vida do homem mais sábio e mais rico que experimentou tudo de bom que esta vida pode oferecer. A história de Salomão é fascinante e trágica e nos mostra a triste realidade de nossa natureza tão corrupta.

Embora a Bíblia aliste por nome alguns homens e mulheres de fé que sem dúvida serão ressuscitados, ela não menciona especificamente as perspectivas de ressurreição de cada um desses personagens alistados. (Hb 11.1-40) No entanto, podemos ter uma idéia de como será o julgamento de Deus no caso de Salomão se compararmos o que aconteceu na sua morte com os acontecimentos relacionados com a morte de outros fiéis.

O que aconteceu com Salomão quando morreu? A Bíblia responde: “Os dias que Salomão reinou em Jerusalém sobre todo o Israel foram quarenta anos. Salomão deitou-se então com os seus antepassados e foi enterrado na Cidade de Davi, seu pai.” (1 Re 11.42, 43) .

Não podemos precisar aonde se encontra o seu corpo.

Essa conclusão dá a entender que há uma possibilidade de ressurreição para as pessoas sobre as quais as Escrituras dizem especificamente que ‘se deitaram com seus antepassados’. Diz-se exatamente isso a respeito de muitos reis que sucederam Salomão, embora não tivessem sido fiéis. Isso é perfeitamente possível, pois “há de haver uma ressurreição tanto de justos como de injustos”. (At 24.15) É claro que se saberá com certeza quem foi favorecido com a ressurreição somente depois “que todos os que estão nos túmulos memoriais” forem trazidos à vida. (Jo 5:28, 29) 

Salomão teve uma biografia importante:

No décimo ano de seu reinado, ele começou a construção do Templo de Jerusalém, obra que exigiu a força de trabalho de um enorme número de israelitas durante sete anos. Quando o templo ficou pronto, Salomão convocou os principais líderes do povo e todo o povo e ordenou o translado da arca da Aliança para o templo. No dia do cortejo, que foi feito com grande pompa, em que todos os sacerdotes e levitas cantavam salmos e o povo festejava, foi imolado um imenso número de ovelhas e bois em sacrifício. A arca foi colocada no local chamado de Santo dos Santos, sendo que aí somente uma vez por ano era permitida a entrada do sumo sacerdote. O templo era muito grande e muito bonito, conforme contam as Sagradas Escrituras. Com o passar do tempo, ele se tornou o referencial maior para o povo de Israel.

Além de tudo isso, Salomão executou várias outras obras, como o palácio real e suas dependências e ainda fortificou as muralhas de Jerusalém e ergueu torres de vigia em diversos pontos. Todas essas obras demandaram elevados recursos os quais, mais tarde, iriam refletir em impostos para o povo.

Salomão se tornou conhecido por sua sabedoria, bem como por ter tido um reinado longo e pacífico. Outro ponto marcante de seu reinado foi a prosperidade que ocorreu em seus dias e as abundantes riquezas. O comércio foi impulsionado, sendo que os israelitas estabeleceram laços comerciais com diversos povos vizinhos. No Golfo de Ácaba, ele mantinha uma frota de navios comerciais muito bem equipada. Conforme narra a Escritura, os cedros utilizados na construção do templo foram importados do Líbano. Apesar de seu reinado ter sido pacífico, ele manteve seus exércitos bem equipados, principalmente com carros e cavalos de guerra.

Ao contrário de seu pai, Salomão não foi e nem precisou ser um grande líder guerreiro. A extensão territorial herdada de Davi foi mantida durante seu reinado. Assim, ele se dedicou a desenvolver as atividades comerciais e também industriais e a melhorar o sistema administrativo, bem como estabelecer e fortalecer as relações diplomáticas com os povos vizinhos. Foi uma dessas alianças políticas que o levou a se casar com a filha do faraó.

No entanto:

No Livro de Reis, é mencionado que ele possuía setecentas mulheres e trezentas concubinas. Naqueles tempos antigos, e ainda mais no oriente, isso era considerado normal e aceito por todos. Por outro lado, de tempos em tempos surgia algum profeta contrário a essas práticas e as condenavam veementemente. E foi devido a esses excessos, os quais conduziram o rei a práticas de idolatria que, já no fim de sua vida, Deus falou-lhe que seu reino seria dividido. E assim aconteceu.

Ao longo dos séculos, várias histórias uma das mais conhecidas é a que narra como o sábio rei julgou a disputa de uma criança por duas mulheres que afirmavam cada uma ser a verdadeira mãe do bebê. Ele ordenou que a criança fosse partida ao meio e cada metade fosse entregue a cada uma das mulheres. Ao ouvir isso, uma mulher gritou desesperada que ele não partisse a criança, mas que a entregasse à outra mulher. 

Dessa forma, a verdadeira mãe se tornou conhecida, pois somente esta seria capaz de ver seu filho entregue a outra pessoa, vivo, do que vê-lo morto. Outra história trata da visita da rainha de Sabá, um reino que existia na Arábia, a Jerusalém para conhecer a sabedoria do rei Salomão.

O ponto central da história de Salomão está no sonho que ele teve, quando o Senhor apareceu-lhe e disse: "Pede-me o que quiseres e eu te darei". A resposta de Salomão foi: "Senhor, meu Deus, fizeste-me rei, a mim vosso servo! Sou ainda muito novo e inexperiente e o vosso povo é numeroso.

Dai-me um coração dócil para que eu saiba governar". Então, o Senhor disse-lhe: "Não me pedes longos dias, nem riquezas, mas sabedoria para bem julgar. Vou atender o teu desejo. Dou-te sabedoria e inteligência como ninguém a teve, nem jamais terá. Dou-te também o que não me pediste: riquezas e glória. E se tu guardares os meus preceitos, como os guardou teu pai Davi, dar-te-ei longos anos de vida".

Com relação a salvação de Salomão veja o que o Senhor diz na sua palavra, e a sua promessa, feita a Davi seu servo, homem segundo o seu coração. em: 2 Sm 7 . 12- 15.

"Quando teus dias se cumprirem e descansares com teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino.

Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; se vier a transgredir, castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de homens. Mas a minha misericórdia se não apartará dele, como a retirei de Saul, a quem tirei diante de tí."

Veja agora como está escrito na Bíblia NTLH "linguagem de hoje". "E, quando você morrer e for sepultado ao lado dos seus antepassados, eu colocarei um dos seus filhos como rei e tornarei forte o reino dele. Será ele quem construirá um templo para mim, e eu farei com que os seus descendentes governem para sempre. 

Eu serei o pai dele, e ele será o meu filho. quando ele errar, eu o castigarei como um pai castiga seu filho. Porém não retirarei dele o meu amor, como fiz com Saul, para que você pudesse ser rei. 

Deus prometeu ao seu servo Davi que o seu filho Salomão, iria construir o templo para ele, porque ele não permitia que Davi, apesar de ser um homem segundo o seu próprio coração, construísse o templo porque tinha derramado muito sangue em suas jornadas.

Então Deus queria que Salomão fizesse esse templo e prometeu que o reino dele seria para sempre na descendência de Davi e também se Salomão viesse a pecar seria castigado pelas leis e julgamentos dos homens sofrimentos e não por Deus, porque o SENHOR prometeu a Davi que não retiraria dele o Espírito Santo como retirou de Saul, para que Salomão tivesse a vida eterna. 

Mas se você ainda duvida da salvação de Salomão, leia em: 1 Pe 3 . 18- 20, onde a bíblia diz, "Porque Cristo padeceu uma vez pelos pecados, os justos pelos injustos para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito, no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão, os quais em outro tempo foram rebeldes, quando a logaminidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água. A bíblia diz que quando Jesus morreu ele foi pregar aos espíritos em prisão, isto é:

Todos aqueles que tinham morrido desde o início do mundo até o tempo da arca de Noé, e depois do dilúvio até a vinda de Jesus, antes que ele o Salvador de toda humanidade tivesse encarnado neste mundo e estavam aguardando a sua visita, onde de fato Jesus foi e pregou que era o messias e que veio para levá-los para o lugar onde ele tinha preparado.

Logicamente que Salomão se estivesse lá, deve ter sido um dos primeiros a aceitar o convite de Jesus, assim como muitos que não o conheciam. Jesus nunca mais voltará a esse lugar porque deste dia em diante todos ficaram sabendo que Ele existe e é só aceitá-lo como Senhor e Salvador que todos serão salvos.

E a todos neste mundo, que nunca ouviram falar de Jesus como Senhor e suficiente Salvador, no dia do julgamento serão julgados por Deus pela sua consciência, 

"Quando, pois, os gentios, que não tem lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem de lei para si mesmos, estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se; no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho"( Rm 2 . 14- 16). "Então, se abriram livros, ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto, e os mortos foram julgados, segundo suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros" ( Ap 20. 12).

Apesar da dúvida, ao que tudo indica Salomão será salvo

a.Talvez por amor a Davi;

b.Considerando o pacto de Deus feito com ele

c.E por ato de Misericórdia; 

pois a Bíblia diz que “As misericórdias do Senhor são as causas de não sermos consumidos” (Lm 3.22). Mas, como nos céus teremos muitas surpresas, talvez seremos surpreendidos quando lá chegarmos . Uns por avistá-lo; outros poderão vir a ser surpreendidos se não avistá-lo.

De qualquer forma a melhor coisa que devemos fazer é ficar firme na presença de Deus, pois detalhes como este e muitos outros teremos toda a eternidade para desvendar.

Fique com Deus e a paz do Senhor Jesus reine no seu coração até aquele grande dia. Amém!

Por que Deus permitiu a Salomão ter tantas mulheres, se ele condena a poligamia?

                          
Em 1 Reis 11:3, lemos que Salomão tinha 700 mulheres e 300 concubinas. Mas as Escrituras repetidamente nos advertem contra manter mais de uma mulher (Dt 17:17) e violar o princípio da monogamia – um homem para uma mulher (cf. 1 Co 7:2).
SOLUÇÃO: A monogamia é o padrão de Deus para os homens. Isso está claro nos seguintes fatos: (1) Desde o princípio Deus estabeleceu este padrão ao criar o relacionamento monogâmico de um homem com uma mulher, Adão e Eva (Gn 1:27; 2:21-25). (2) Esta ficou sendo a prática geral da raça humana (Gn 4:1), seguindo o exemplo estabelecido por Deus, até que o pecado a interrompeu (Gn 4:23). (3) A Lei de Moisés claramente ordena: “Tampouco para si multiplicará mulheres” (Dt 17:17).
(4) A advertência contra a poligamia é repetida na própria passagem que dá o número das muitas mulheres de Salomão (1 Reis 11:2): “Não caseis com elas, nem casem elas convosco”. (5) Jesus reafirmou a intenção original de Deus ao citar esta passagem (Mt 19:4) e ao observar que Deus “os fez homem e mulher” e os juntou em casamento. (6) O NT enfatiza que “cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido” (1 Co 7:2). (7) De igual forma, Paulo insistiu que o líder da igreja deveria ser “esposo de uma só mulher” (1 Tm 3:2; 12). (8) Na verdade, o casamento monogâmico é uma prefiguração do relacionamento entre Cristo e sua noiva, a Igreja (Ef 5:31-32).
A poligamia nunca foi estabelecida por Deus para nenhum povo, sob circunstância alguma. De fato, a Bíblia revela que Deus puniu severamente aqueles que a praticaram, como se pode ver pelo seguinte: (1) A primeira referência à poligamia ocorreu no contexto de uma sociedade pecadora em rebelião contra Deus, na qual o assassino “Lameque tomou para si duas esposas” (GN 4:19,23). (2) Deus repetidamente advertiu ou polígamos quanto às conseqüências de seus atos: “para que o seu coração se não desvie” de Deus (Dt 17:17; cf. 1 Rs 11:2).
(3) Deus nunca ordenou a poligamia – como o divórcio, ele somente a permitiu por causa da dureza do coração do homem (Dt 24:1; Mt 19:8). (4) Todo praticante da poligamia na Bíblia, incluindo Davi e Salomão (1 Crônicas 14:3), pagou um alto preço por seu pecado. (5) Deus odeia a poligamia, assim como o divórcio, porque ela destrói o seu ideal para a família (cf. Ml 2:16).
Em resumo, a monogamia é ensinada na Bíblia de várias maneiras: (1) pelo exemplo precedente, já que Deus deu ao primeiro homem apenas uma mulher; (2) pela proporção, já que as quantidades de homens e mulheres que Deus traz ao mundo são praticamente iguais; (3) por preceito, já que tanto o AT como o NT a ordenam (veja os versículos acima); (4) pela punição, já que Deus puniu aqueles que violaram o seu padrão (1 Rs 11:2); e (5) por prefiguração, já que o casamento de um homem com uma mulher é uma tipologia de Cristo e sua noiva, a Igreja (Ef 5:31-32). Apenas porque a Bíblia relata o pecado de poligamia praticado por Salomão, não significa que Deus a aprove.

A Bíblia tem o registro das mortes dos apóstolos? Como morreu cada um deles ?


Resposta: O único apóstolo cuja morte está registrada na Bíblia é Tiago (Atos 12:2). O rei Herodes “fez Tiago passar a fio de espada” – aparentemente uma referência à decapitação. As circunstâncias das mortes dos outros apóstolos só podem ser conhecidas baseadas nas tradições da igreja; portanto não devemos dar muito crédito a nenhum desses relatos.
A tradição da igreja mais aceita em relação à morte de um apóstolo é que o Apóstolo Pedro foi crucificado, de cabeça para baixo em uma cruz em forma de x, em Roma, cumprindo a profecia de Jesus (João 21:18). A seguir estão as “tradições” mais populares a respeito das mortes dos outros apóstolos.
Mateus sofreu martírio na Etiópia, morto por um ferimento causado por uma espada. João esteve à beira do martírio, quando ele foi cozido em um recipiente enorme de óleo durante uma onda de perseguição em Roma. No entanto, ele foi milagrosamente livrado da morte. João foi sentenciado às minas na ilha de Patmos. Ele escreveu o livro profético do Apocalipse em Patmos. O apóstolo João foi mais tarde posto em liberdade e retornou para o lugar onde hoje fica a Turquia. Ele morreu velho, sendo o único apóstolo a morrer em paz.
Tiago, o irmão de Jesus (não oficialmente um apóstolo), o líder da igreja em Jerusalém, foi atirado de mais de 30 metros de altura do alto do pináculo sudeste do Templo ao se recusar a negar sua fé em Cristo. Quando eles descobriram que ele havia sobrevivido à queda, seus inimigos o espancaram até a morte com um porrete. Este foi o mesmo pináculo para onde Satanás levou a Jesus durante a tentação.
Bartolomeu, também conhecido como Natanael, foi um missionário para a Ásia. Ele testemunhou onde hoje é a Turquia e foi martirizado pela sua pregação na Armênia, quando ele foi chicoteado até a morte. André morreu em uma cruz em forma de x na Grécia. Após ter sido chicoteado severamente por sete soldados, estes ataram o seu corpo à cruz com cordas para prolongar a sua agonia.
Seus seguidores reportaram que, quando ele foi levado em direção à cruz, André a saudou com as seguintes palavras: “Muito desejei e esperei por esta hora. A cruz foi consagrada pelo corpo de Cristo pendurado nela”. Ele continuou a pregar para os seus torturadores por dois dias até que ele morreu.
O apóstolo Tomé foi atingido por uma lança na Índia durante uma de suas viagens missionárias para estabelecer a igreja lá. Matias, o apóstolo escolhido para substituir o traidor Judas Iscariotes, foi apedrejado e depois decapitado. O apóstolo Paulo foi torturado e depois decapitado pelo maligno imperador Nero em Roma em 67 d.C. Há tradições referentes aos outros apóstolos também, mas nenhuma com apoio histórico ou tradicional confiável.
Não é tão importante saber como os apóstolos morreram. O que importa é o fato de que todos eles estavam dispostos a morrer pela sua fé. Se Jesus não tivesse sido ressuscitado, os discípulos o saberiam. Ninguém morreria por alguma coisa que se sabe ser uma mentira. O fato de que todos os apóstolos estavam dispostos a morrer horrivelmente, recusando-se a negar a sua fé em Cristo é uma tremenda evidência de que eles verdadeiramente testemunharam a ressurreição de Jesus Cristo.
De acordo com os 3 evangelhos, esta era a lista dos 12 apóstolos (Marcos 3,16-19, Mateus 10,2-4 e Lucas 6,13-16). Eles eram Simão, chamado de Pedro, Andréia, irmão de Pedro, Tiago, filho de Zebedeu, João, irmão de Tiago e autor do 4 evangelho, Filipe, Bartolomeu, Tomás, Mateus, o cobrador de impostos e autor do primeiro evangelho, Tiago o menor ou Tiago de Alfeu, Judas Tadeu (em Lucas se chama Judas de Tiago), Simão o cananeu (Lucas chama de Simão, chamado Zelota) e Judas Escariotes, que traiu Jesus. 

Os Atos dos Apóstolos, no início falam de 11 apóstolos, faltando Judas, que morreu depois de ter traído Jesus. Depois da ascensão de Cristo, Matias é escolhido como apóstolo, para ocupar o lugar de Judas.


Pedro: João 21,18 sugere que Pedro morreu na cruz. Clemente de Roma, que morreu em 95 depois de Cristo, diz que a sua morte aconteceu no tempo de Nero, por volta do ano 64. A tradição posterior diz que os romanos crucificaram Pedro de cabeça para baixo, pois o apóstolo teria pedido de não ser comparado com Cristo. Uma outra tradição diz que no período em que devia ser crucificado, encontrou, às portas de Roma, Jesus que lhe perguntou: quo vadis? (aonde vai?). Isto aconteceu enquanto Pedro estava fugindo de Roma para evitar a morte; o encontro teria mudado a sua decisão e voltou para Roma.

André: A tradição do martírio desse apóstolo está ligada à ‘cruz de santo André’, em forma de x, presente na bandeira da Escócia. Portanto teria sido crucificado numa cruz em forma de x.

Tiago: o irmão de João, como conta Atos 12,1-2, foi martirizado em Jerusalém, por causa da perseguição de Heredes Agripa, por volta do ano 40 depois de Cristo. Em Jerusalém teve um papel importante na comunidade nascente. Na Espanha é conhecido como Santiago e uma tradição diz que ele, depois da ressurreição, foi anunciar o Evangelho naquele país. Além disso, conta-se que, depois do martírio, os restos mortais viajaram, milagrosamente até à Espanha, onde está o seu túmulo.

João: Conta-se que morreu com cerca de 100 anos. Foi preso, em Éfeso, no tempo do imperador Domiciano, em 89, e levado até Roma onde é condenado à morte. A pena, porém, foi mudada em exílio, em Patmos. Passou alguns anos naquela ilha e voltou para Éfeso, onde morreu.

Filipe: Atos dos Apóstolos afirma que ele se encarregou da evangelização da Samaria e de Cesareia. Parece que era casado e tinha filhos (Atos 21). A respeito da sua morte sabemos pouco. Alguns dizem que morreu em Hierápolis, também crucificado, mas outras tradições afirmam que por causas naturais.

Bartolomeu: é o apóstolo, amigo de João, que pergunta: Por acaso vem alguém que presta de Nazaré? A tradição diz que foi um grande missionário e que teria chegado até na Índia. Quanto à sua morte, conta-se que foi martirizado, tendo sido tirada a sua pele, provavelmente na Síria.

Tomé: É o apóstolo que não acredita na ressurreição de Jesus, que pretende tocar o Cristo ressuscitado. Mas é também aquele que diz: Vamos morrer com Ele. Ele teria evangelizado na Síria e na Pérsia, mas sobretudo em Índia, onde foi teria sido martirizado

Mateus: O cobrador de impostos e escritor de um evangelho teria morrido em Etiópia e o seu túmulo se encontra em Salerno, na Itália.

Tiago Menor: . Não sabemos quase nada da sua morte, mas pode ter sido martirizado em 62 depois de Cristo.

Judas Tadeu:  Teria morrido mártir no ano 70, em Mesopotâmia.

Simão: Morreu, como conta a tradição, junto com Judas Tadeu, na Mesopotâmia. É o apóstolo associado ao movimento dos revoltosos da Palestina contra o império romano, os Zelotas.


Judas Escariotes: Traiu Jesus com 30 moedas. Mateus conta que, depois da morte de Cristo, ele se enforcou ((27,3-5). Atos dos Apóstolos conta que foi substituído por Matias.

Se o incesto é condenado, por que Abraão casou-se com sua irmã?

                                             
GÊNESIS 20.12 –Além disso ela é realmente minha irmã, filha de meu pai, ainda que não de minha mãe; e veio a ser minha mulher.
PROBLEMA: Abraão admitiu que Sara, sua mulher, era realmente sua “irmã” (cf. Gn 17:15-16). Contudo, o incesto é claramente denunciado como pecado em muitas passagens bíblicas (cf. Lv 18:6; 20:17). De fato, o Senhor declarou: “Maldito aquele que se deitar com sua irmã, filha de seu pai ou filha de sua mãe” (Dt 27.22).
SOLUÇÃO:
 Abraão não estava isento de pecado, como revela a sua mentira ao rei Abimeleque com respeito a Sara (Gn 20:4-5). E de fato ele admitiu que Sara era filha de seu pai e não de sua mãe; e que ela veio a ser sua mulher (cf. Gn 20:12). Entretanto, mesmo assim, não há prova de que Abraão tivesse violado uma lei por ele conhecida, por duas razões. Primeiro, as leis do incesto somente foram dadas por Moisés 500 anos depois de Abraão. Portanto, certamente ele não poderia ser responsabilizado por leis que ainda não tinham sido promulgadas.

Fonte: Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia. Norman Geisler & Thomas Howe


Sansão cometeu suicídio?

         
Gostaria de saber se Sansão cometeu suicídio ao derrubar as colunas do templo, mesmo sabendo que poderia morrer? Ou se o seu ato não se classifica como suicídio?
Vejamos o que diz o texto: “Sansão clamou ao SENHOR e disse: SENHOR Deus, peço-te que te lembres de mim, e dá-me força só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos. Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e arrimou-se sobre elas, com a mão direita numa e com a esquerda na outra. E disse: Morra eu com os filisteus. E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela estava; e foram mais os que matou na sua morte do que os que matara na sua vida” (Jz 16.28-30).
Não encontramos nenhuma evidência de suicídio, ou de eutanásia. Se Sansão tivesse um desses objetivos, isto é, se desejasse a morte devido à frustração de ter sido capturado pelos filisteus, certamente teve diversas oportunidades para se matar. Se Sansão desejasse acabar com seu sofrimento devido à cegueira e às dores da mutilação, também poderia ter feito alguma coisa antes dessa ocasião. Além disso, a força de Sansão para tamanha destruição não veio dele, mas foi proveniente de Deus. Dessa forma, aceitar o ato de Sansão como suicídio significaria dizer que o próprio Deus o concedeu forças sobrenaturais para fazê-lo, o que não pode ser concebido diante da natureza divina.
Devemos entender que os filisteus eram um povo que se opunha a Israel e não buscava a paz, como fizeram os gibeonitas (Js 9). Sansão estava lidando com inimigos irreconciliáveis, sabia que um confronto poderia causar-lhe a morte, quer essa morte fosse devido à queda do edifício, quer ocorresse após a queda do edifício por meio da retaliação de algum filisteu.
Encontramos Sansão no rol de Hebreus (11), um homem que pela fé livrou Israel de seus inimigos.
Mais uma opinião Pator Ailton!!
Sansão cometeu suicídio? 
Tipo: Perguntas e Respostas / Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa

Considero que a morte de Sansão não pode ser considerada um suicídio, pelo seguinte:

1 - Sansão passou por duras provas em conseqüência de suas desobediências, mas no final clamou ao Senhor, voltou-se ao Senhor, indicando que se arrependeu (Jz 16.28). Se continuasse em pecado, se não tivesse havido sincero arrependimento, Deus não responderia, porque o pecado separa o homem de Deus. A restituição da força de Sansão é a prova de que Deus ouviu sua oração.

2 - Sansão não pediu para que Deus o ajudasse a cometer suicídio; pediu-Lhe o retorno de suas forças "para que de uma vez me vingue dos filisteus". A vontade de Sansão coincidiu com a vontade de Deus, e por isso foi atendido. Se a intenção de Sansão fosse suicidar-se, Deus, que conhece o coração dos homens, não lhe teria atendido, pois somente Deus é Senhor da vida.

3 - O único objetivo no suicídio é tirar a própria vida. É um ato tresloucado, de desespero. A reconhecida valentia de Sansão não nos permite admitir que ele não desejasse lutar até o fim. Ao desejar recuperar as forças, ele na verdade estava desejando continuar na luta contra os filisteus. O seu ato foi de reação à agressão sofrida: arrancaram-lhe os olhos e obrigaram-no a trabalhos forçados. Não lhe importava se nessa vingança perdesse a vida. Ele não derrubou as colunas do templo para tirar a própria vida, mas para vingar-se, matando muitos de seus inimigos.A sua morte foi consequência.

4 - Ademais, se Sansão tivesse cometido o suicídio certamente não estaria entre os "heróis da fé", "os quais, pela fé, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiveram forças, na batalha se esforçaram..." (Hb 11.32-34).

5 - Finalmente, entendo que a morte de Sansão assemelha-se a de um valente que não se entrega facilmente, e que prefere morrer no campo da batalha. 

Devemos entender que os filisteus eram um povo que se opunha a Israel e não buscava a paz, como fizeram os gibeonitas (Js 9). Sansão estava lidando com inimigos irreconciliáveis, sabia que um confronto poderia causar-lhe a morte, quer essa morte fosse devido à queda do edifício, quer ocorresse após a queda do edifício por meio da retaliação de algum filisteu.
Encontramos Sansão no rol de Hebreus (11), um homem que pela fé livrou Israel de seus inimigos

Quem eram os Magos da Bíblia?

                     
É interessante como a tradição a respeito dos magos que foram ver a Jesus INVENTOU algumas coisas que, de modo algum, fazem parte do fidedigno relato bíblico.
Uma das ilusões a respeito dos magos é que eram TRÊS. A Bíblia jamais revela isto. Existe a inferência, deduzida dos presentes que ofertaram (ouro, incenso e mirra). (Mateus 2: 11). O fato de serem três presentes não quer dizer que eram três magos. Podiam ter sido dois ou quatro, ou até mais. Também podiam ser três. O ponto é que não se pode afirmar com certeza, baseado nos presentes. Um deles poderia ter trazido o ouro, ou então, se fossem quatro ou cinco, dois ou até três, poderiam ter trazido ouro, dois teriam trazido incenso e um, mirra.
A outra coisa criada pela imaginação popular a respeito dos magos, é que eles eram REIS! Não existe qualquer evidência bíblica de que aqueles homens sábios, ou magos (no original “magi”), eram monarcas poderosos. Não se pode deduzir isto de suas ofertas. Podemos apenas entender que eram ricos, porém reis, não. Ainda há aqueles que afirmam que eram três reis de países e raças completamente diferentes: um branco, um negro e um amarelo.
Quando se trata da Bíblia, não há lugar para muita imaginação. A Bíblia afirma que “todos os reis se prostrarão perante ele” (Salmo 72: 11), mas ainda não foi daquela vez. Aqueles homens eram simplesmente estudiosos a quem Deus quis brindar com a gloriosa experiência de verem Seu Filho ainda criança.
Adaptado do livro: O que a Bíblia NÃO DIZ, Paulo de Aragão Lins
EU ... Pesquisando na Net!! e na biblia!! 
Os reis magos são personagens citados somente por Mateus (2,1-12), que visitam o menino Jesus, trazendo para eles presentes: ouro, incenso e mirra. O evangelista não diz quem são e nem o número, mas a tradição retém que eram 3 e deu a eles os nomes de Melquior, Baltasar e Gaspar. Esses nomes aparecem no Evangelho Apócrifo Armeno da Infância, do fim do século VI, no capítulo 5,10. O texto diz:
Um anjo do Senhor foi de pressa ao país dos persas para avisar aos reis magos e ordenar a eles de ir e adorar o menino que acabara de nascer. Estes, depois de ter caminhado durante nove meses, tendo por guia a estrela, chegaram à meta exatamente quando Maria tinha dado à luz. Precisa-se saber que, naquele tempo, o reino persiano dominava todos os reis do Oriente, por causa do seu poder e das suas vitórias. Os reis magos eram 3 irmãos: Melquior, que reinava sobre os persianos; Baltasar, que era rei dos indianos, e Gaspar, que dominava no país dos árabes.
Os três reis são chamados de “Magos” não porque fossem expertos na magia, mas porque tinham grande conhecimento da astrologia. De fato, entres os persas, se dizia “Mago” aqueles que os judeus chamavam “escribas”, os gregos “filósofos” e os latinos “sábios”.
De acordo com a narração de Mateus, os magos, quando chegaram em Jerusalém, primeiro de tudo, visitaram Herodes, o rei romano da Judéia, e perguntaram quem era o rie que tinha nascido, pois tinham visto aparecer a “sua estrela”. Herodes, claramente não conhecia a profecia do Antico Testamento (Miquéias 5,1) e perguntou aos seus sábios sobre o lugar onde deveria nascer o Messias. Tendo sabido que o lugar era Belém, mandou-lhes àquela cidade, pedindo-lhes que referissem a ele o lugar exato onde encontrar o menino, para que “também ele pudesse adorá-lo”. Guiados pela estrela, os magos chegaram a Belém, que fica a cerca de 10 quilômetros de Jerusalém. Chegados diante do Menino, ofereceram-lhe, como presente, ouro, incenso e mirra. Tendo sido avisados, em sonho, para não dizer nada a Herodes, voltaram para suas terras por uma outra estrada. Tendo descoberto o engano, o rei Herodes mandou matar todas as crianças de Belém que tivessem menos de 2 anos.
A exegese histórico-crítica, a partir do século XIX, propôs critérios para distinguir os fatos históricos provavelmente acontecidos dos episódios criados pelas comunidades cristãs ou pelos próprios evangelistas. Nesta linha, diversos exegetas contemporâneos sublinham que, no caso deste episódio, não nos encontramos diante de um fato histórico, mas de uma composição midrashica. Histórico ou não, o ponto de partida que o autor deste texto toma em consideração é a convicção de que o Menino Jesus fora rejeitado pelo poder constituído na Palestina. Por outro lado ele fora acolhido por pessoas que não tinham títulos especiais, que eram marginais à realidade onde ele nasceu, que vinham de longe e, por isso, considerados com certa desconfiança, excluídos. Os magos eram gentios, isto é, não judeus, que não conheciam as Escrituras, o Antigo Testamento. Portanto, a mensagem do Menino, segundo Mateus, é universal, destinada a ir longe.
Os presentes que os magos trazem para o Menino têm um rico significado simbólico. O ouro é o metal precioso por excelência e simboliza a realidade. O incenso, um perfume que se queima, é usado durante as celebrações rituais e venerações religiosas e é o símbolo da divindade. A mirra vem de uma planta medicinal que, misturada com óleo, era usada para fins medicinais, cosméticos e religiosos e também para embalsamar os corpos, simbolizando o futuro sofrimento redentor de Cristo.
Outro elemento importante na narração sobre os magos é a estrela. Somente na Idade Média se falou em cometa, especialmente o pintor Giotto, em 1301, impressionado pela passagem naquele ano do cometa. Invés toda a iconografia precedente fala simplesmente de “estrela”. Há hipóteses modernas que identificam a estrela com a conjunção simultânea, que aconteceu no ano 7 antes de Cristo, na constelação dos Peixes. Apesar destas tentativas de explicação, a presença da estrela provavelmente entra também na perpectiva simbólica da narração. De fato representa um símbolo messiânico presente já no livro dos Números, quando o profeta Balaão do qual se diz queum astro procedente de Jacó se torna chefe” (24,17). Recordemos também o texto de Isaías 9,1: “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz, uma luz raiou para os que habitavam uma terra sombria.
Não conhecemos a história sucessiva desses personagens. Isso, do ponto de vista de alguns estudiosos, se justifica com fato que não estamos diante de um fato histórico. De qualquer forma, na Alemanha, em Colônia, encontramos uma basílica com urnas onde teriam sido sepultados os reis magos. Essas relíquias estavam na Itália e no século XII foram levadas para a Alemanha.

Os pagãos estão perdidos?

                                         
ROMANOS 1:19-20 – “Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusávei”. PROBLEMA: Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14:6). Também, Atos 4:12 diz a respeito de Cristo: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”.
Mas, e se alguém nunca ouviu o Evangelho de Cristo, estará ele eternamente perdido? Paulo parece responder a essa pergunta dizendo que sim. Mas é justo condenar as pessoas que nunca ouviram nada acerca de Cristo? SOLUÇÃO: A resposta de Paulo é clara. Ele disse que os pagãos são “indesculpáveis” (1:20) porque “o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas” (1:19-20).
Dessa forma, os pagãos com justiça são condenados, por várias razoes. Primeiro, Romanos 2:12 afirma: “Assim, pois, todos os que pecaram sem lei também sem lei perecerão; e todos os que com lei pecaram, mediante lei serão julgados”. Essa passagem ensina que o judeu é julgado pela Lei, as Escrituras hebraicas, mas o gentio é condenado pela “lei gravada no seu coração”. “Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os” (Rm 2:14-15, SBTB).
Segundo, a pergunta pressupõe inocência por parte do homem não salvo, que nunca ouviu o Evangelho. Mas a Bíblia nos diz que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23). Além disso, Romanos 1:18-20 diz que Deus se mostra claramente por meio da revelação natural, de forma que “tais homens são, por isso, indesculpáveis”. Os seres humanos não são inocentes, tendo em vista a revelação natural de Deus. Terceiro, se uma pessoa que nunca ouviu o evangelho na sua vida faz o melhor que pode, tal pessoa apenas está fazendo obras para a salvação. Mas a salvação é pela graça, “porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2:8). De nenhuma maneira alguém pode fazer qualquer coisa para ter acesso ao céu.
Se houvesse um jeito, então a obra de Cristo na cruz teria sido inútil. Finalmente, um ponto importante é que a Bíblia diz: “buscai e achareis”. Isto é, aqueles que buscarem a luz que têm na natureza, a qual não é suficiente para a salvação, encontrarão a luz de que necessitam para a salvação. Hebreus 11:6 diz: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”. Atos 10:35 acrescenta: “pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável”.
Deus tem muitas maneiras de fazer com que a verdade acerca da salvação por meio de Cristo chegue àqueles que o buscarem. Ele pode enviar um missionário (At 10) ou uma Bíblia (SI 119:130), pode dar-lhes uma visão (Dn 2; 7) ou enviar-lhes um anjo (Ap 14). Mas aqueles que derem as costas à luz que têm (pela natureza), e acharem-se perdidos nas trevas, não têm a quem culpar senão a si mesmos. Pois “os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3:19).
Fonte: MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia.

Onde Caim encontrou sua esposa?

                  
Esta é uma das perguntas que sempre teimam em reaparecer, algumas vezes usadas para tentar ridicularizar a Bíblia, na sua descrição da criação. Mas, para aqueles que perguntam honestamente, Gênesis 5.4 diz que Adão e Eva tiveram outros filhos e filhas, além de Caim e Abel. É evidente que Caim escolheu uma esposa entre suas irmãs, ou talvez sobrinhas. Enquanto depois, o casamento com a própria irmã foi condenado como fornicação (Levítico 18), isso foi permitido naqueles primeiros tempos da terra, por causa da necessidade prática.
Atualmente, o casamento com qualquer parente próximo é desaprovado, porque os filhos daqueles que se casam com parentes próximos correm muito risco de serem retardados mentais ou terem defeitos físicos. Isto é devido ao acúmulo dos defeitos genéticos dos parentes próximos. Mas isto não teria causado nenhum problema a Caim. Deus criou Adão e Eva perfeitos.
Naquelas primeiras gerações deve ter havido pouca herança acumulada de defeitos a serem passados aos filhos. Então, não houve nenhum problema no casamento entre parentes próximos e Deus, obviamente, o permitiu.
Vivemos em uma época em que algumas pessoas tentam, freqüentemente, invalidar a doutrina da criação. Ela é chamada mito ou conto de fada. Mas a Bíblia apresenta a criação como História e Jesus aceitou as palavras de Gênesis como historicamente verdadeiras (Mateus 19.4-6). Enquanto é verdade que Deus poderia ter resolvido criar o homem pela evolução ou de muitas outras maneiras, a Bíblia ensina que Deus de fato escolheu criar o homem diretamente a partir do pó do chão e soprar nas suas narinas o sopro da vida. Faríamos bem em aceitar a palavra de Deus neste assunto, porque nós não estávamos lá!
Autor: Gary Fisher
OBS:não deixe de pesquisar na biblia!!

O livro de Jonas é uma história real ou é ficção?

                                    Os eruditos bíblicos tradicionais sustentaram que o livro de Jonas registra acontecimentos que de fato ocorreram na história. Entretanto, devido a seu estilo literário e à narração de surpreendentes aventuras vividas pelo profeta Jonas, muitos eruditos da atualidade propõem que não se trata de um livro que narra fatos reais, mas sim uma história de ficção com o propósito de comunicar uma mensagem. Os fatos narrados no livro de Jonas realmente aconteceram, ou não? 

SOLUÇÃO
Há uma boa evidência de que os fatos registrados no livro de Jonas são literais e que aconteceram na vida desse profeta.
Primeiro, a tendência de negar a historicidade do livro de Jonas provém de um preconceito contra coisas sobrenaturais. Se é possível acontecer milagres, não há razão alguma para se negar que o livro de Jonas Seja histórico.
Segundo, Jonas e seu ministério profético são mencionados no livro histórico de 2 Reis (14:25). Se sua profecia sobrenatural é mencionada num livro histórico, por que rejeitar então o aspecto histórico de seu livro?
Terceiro, o argumento mais devastador contra a negação da precisão histórica do livro de Jonas é encontrado em Mateus 12:40. Nessa passagem, Jesus prevê a sua própria morte e ressurreição, e prove aos incrédulos escribas e fariseus o sinal que eles lhe pediram. O sinal é a experiência de Jonas. Jesus diz: “Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra”. Se a história da experiência de Jonas no ventre do grande peixe fosse apenas uma ficção, isso não daria respaldo profético algum ao que Jesus declarava.
O motivo de Jesus fazer referência a Jonas era que, se eles não acreditavam na história de Jonas ter estado no ventre do peixe, também não acreditariam na morte, no sepultamento e na ressurreição de Cristo. Para Jesus, o fato histórico de sua própria morte, sepultamento e ressurreição tinha a mesma base histórica de Jonas no ventre do peixe. Rejeitar uma seria o mesmo que rejeitar a outra (cf. Jo 3:12). De igual modo, se cressem numa dessas bases, teriam de crer na outra.
Quarto, Jesus prosseguiu mencionando detalhes históricos significativos. A sua própria morte, sepultamento e ressurreição era o sinal supremo que atestaria suas reivindicações. Quando Jonas pregou aos gentios descrentes, eles se arrependeram. Mas achava-se Jesus na presença de seu próprio povo, do povo de Deus, e assim mesmo eles recusavam-se a crer. Portanto, os homens de Nínive se levantariam em juízo contra eles, “porque [os de Nínive] se arrependeram com a pregação de Jonas” (Mt 12:41). Se os eventos do livro de Jonas fossem simplesmente parábolas ou ficção, e não uma história real, então os homens de Nínive na realidade nunca teriam se arrependido, e seu juízo sobre os fariseus impenitentes seria injusto e indevido. Por causa do testemunho de Jesus, podemos ter certeza de que Jonas registra uma história real.
Finalmente, há confirmação arqueológica da existência de um profeta de nome Jonas, cujo túmulo encontra-se no Norte de Israel. Adicionalmente, foram desenterradas algumas moedas antigas, com a inscrição de um homem saindo da boca de um peixe.
Fonte: MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia

JOGRAL

LEVANTA-TE E DESCE À CASA DO OLEIRO! 1 – E veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo: “Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te...